"São só algumas mudanças, eu faço sozinho! É só comprar o material e contratar um pedreiro!"
Pensamentos como esse tendem a acabar mal. Uma reforma, por menor que seja, envolve diferentes frentes de trabalho: demolição, construção, execução de instalações hidráulicas e elétricas, aplicação de revestimentos e pintura, instalação de forro... Dentro de cada uma dessas etapas ainda pode existir um infinidade de outras tarefas. Em muitos casos a reforma, que poderia trazer vida nova para o imóvel, acaba por trazer dor de cabeça para a família.
A boa notícia é que reforma sem dor de cabeça é possível sim! O segredo para isso está no planejamento! Em qualquer reforma é preciso programar bem cada etapa, estipular um cronograma de trabalho e calcular o orçamento necessário. Seguindo esses passos, você evitará muita dor de cabeça e ainda terá um resultado muito mais satisfatório para a sua obra.
Passo 1: Contrate um arquiteto!
O arquiteto é o profissional capacitado para garantir a eficiência da sua reforma. Ele irá utilizar os conhecimentos de arquitetura para viabilizar as mudanças que você precisa dentro do espaço que você possui, e terá participação obrigatória no projeto se a sua obra exigir mudanças estruturais como demolição de paredes. Quando contratado para gerenciar a obra, o arquiteto poderá também desenvolver todo o planejamento, cronogramas e orçamentos necessários, além de realizar visitas de acompanhamento para verificar a correta execução.
Passo 2: Planeje tudo!
Após a contratação de um profissional responsável, o primeiro passo para uma reforma sem dor de cabeça é ter um projeto arquitetônico bem elaborado, que planeje com precisão as alterações a serem realizadas na edificação.
O projeto deve funcionar como uma espécie de "manual de instruções" da reforma. Nele devem constar as modificações necessárias, como demolição de paredes, troca de piso e instalação de forro, além das especificações e quantitativos dos produtos necessários para realizar essas mudanças. É com base nesse projeto que serão definidos os materiais a serem comprados, os serviços a serem contratados e a ordem de execução de cada frente de trabalho.
Passo 3: Faça cálculos!
Estipule, junto ao seu arquiteto, um limite de gastos para a sua reforma. Esse limite deverá ser considerado durante o desenvolvimento do projeto, e será o principal fator a ser considerado durante a elaboração do orçamento da obra. Você pode fazer esse cálculo sozinho, mas é indicado que solicite esse serviço ao arquiteto, já que ele possui os conhecimentos necessários para calcular de forma precisa.
Em ambos os casos, o orçamento deverá ser elaborado com base nas especificações e quantitativos que constam no projeto, e não em estimativas feitas por calculadoras automáticas. É importante se lembrar, também, de incluir uma média de 10% a mais de material para cobrir possíveis perdas e desperdícios durante a execução.
Ao fim do orçamento, você deverá ter o valor total da obra e os valores parciais de cada etapa. Caso chegue à conclusão de que a reforma terá um custo maior que o planejado, você poderá selecionar as etapas mais urgentes e deixar outras para o futuro, ou ainda diminuir o custo escolhendo materiais com preços mais acessíveis.
Passo 4: Confie nos profissionais!
Confiar no profissional contratado é essencial para o bom andamento da reforma. Antes da contratação, peça indicações e procure saber mais sobre o trabalho dos arquitetos que atendem na sua cidade. Ao entrar em contato com o profissional, tire todas as suas dúvidas e deixe claro o resultado que você deseja.
Durante a realização do serviço, mantenha o diálogo constante. Para garantir a transparência, você pode solicitar repasses semanais sobre o andamento da obra. Assim você fica por dentro do andamento do cronograma e da disponibilidade de recursos. Mas lembre-se: bons profissionais irão respeitar suas preferências, porém precisam estar focados na concretização do seu sonho!
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